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Sistema amplia eficácia da cobertura de agroquímicos a 96%

Publicado em 09/03/2019

Uma nova tecnologia que diagnostica e corrige falhas técnicas nas aplicações aéreas de agroquímicos consegue ampliar a eficácia da cobertura da pulverização para até 96%. De acordo com a Dominus Soli, que desenvolveu o Spray Plan em parceria com a Alvo Consultoria, o sistema também é benéfico para o meio ambiente, pois amplia o potencial produtivo das lavouras e protege organismos vivos, como insetos polinizadores.

“Acreditamos que essa união poderá contribuir para quebrar mitos, fortalecer e preservar a aplicação aérea e também ajudar a reverter a imagem negativa da aviação agrícola no Brasil”, resume Glauberto Moderno, fundador da Alvo Consultoria, sediada na cidade paulista Catanduva.

Segundo os executivos Antonio Loures e Marco Antonio Lino, sócios da Dominus Soli, o aumento do retorno econômico dos tratamentos por via aérea pode viabilizar a introdução das mais recentes tecnologias na área. Isso porque, além de todos os benefícios já citados, eles explicam que os produtos desenvolvidos com a parceria podem facilitar os processos operacionais de pilotagem e a gestão de custos da utilização de aeronaves.

Atualmente, a efetividade da cobertura dos produtos agroquímicos na área tratada é prejudicada quando os produtores não observam padrões técnicos adequados nas aplicações por via aérea, podendo cair para apenas 50%. Nesse cenário, as principais causas dessa perda são a ocorrência de ‘deriva’, evaporação ou de condições climáticas desfavoráveis aos voos. Essas variáveis serão quase que completamente controladas pelo Spray Plan, projetam a Dominus Soli e a Alvo Consultoria.

Segundo dados divulgados pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), existem 240 empresas de aviação agrícola em atividade no Brasil, além de 565 operadores vinculados a agricultores e cooperativas. O total de aeronaves em uso, segundo a entidade, é próximo a 2080. Ainda de acordo com o Sindag, cerca de 70 milhões de hectares de lavouras recebem, anualmente, aplicações de defensivos agrícolas por via aérea.